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Descontaminação

Agentes químicos
A prolongada exposição ao sol e às condições atmosféricas reduz ou elimina o perigo da maioria  
dos agentes químicos, os quais são lentamente decompostos pela umidade e pela chuva. Mas não se deve confiar na decomposição natural para a eliminação dos riscos e, de uma forma geral, seria essencial recorrer à descontam inação. Isto reduziria o perigo, mas é um processo que consome tempo e causa grandes transtornos às operações militares. Um grande número de preparados químicos poderia ser empregado como descontaminantes, sendo que a escolha depende do agente particular a ser neutralizado, o tipo de superfície que precisa ser tratada, a extensão da contaminação e o tempo disponível para proceder à descontaminação. A escala dos
descontaminantes vai do sabão ou detergente dissolvido em água à soda cáustica, hipocloreto e
vários solventes orgânicos, e seu uso bem sucedido requer um grande número de pessoas, um
grande suprimento d'água e equipamento apropriado. Soluções descontaminadoras, pós-aplicadores e diversas técnicas já foram desenvolvidas para a descontaminação da pele, roupas, equipamento pessoal e água, mas eles teriam que ser empregados imediatamente após um ataque. A menos que os alimentos tenham sido guardados em latas de metal ou outros recipientes impermeáveis aos agentes químicos, eles teriam que ser destruídos. A descontaminação de equipamentos complexos e veículos é um procedimento difícil e que leva tempo. Borrifadores a pressão para disseminar os descontaminantes líquidos ou em pó foram desenvolvidos com este fim, assim como tintas ou revestimentos para criar uma superfície impermeável para evitar a penetração dos agentes químicos. Poderia ser necessário até estender a descontaminação, a estradas e áreas escolhidas. Tal operação envolveria a remoção do solo contaminado por meio de tratores ou a sua cobertura com terra, empregando-se explosivos para disseminar um descontaminante em pó sobre uma grande área.
Agentes bacteriológicos (biológicos)

As medidas de descontaminação, relativas aos agentes biológicos são semelhantes às empregadas para os agentes químicos tóxicos. A aeração e exposição à forte luz do sol destruirão a maioria dos microorganismos, assim corno a exposição a altas temperaturas. Cozinhando-se completamente os alimentos expostos e fervendo-se a água pelo menos por quinze minutos, será obtida a destruição de quase todos os microorganismos importantes. 0 hipoclorito de cálcio e o cloro também podem ser empregados para purificar a água. Certas substâncias químicas, tais como o formaldeído, óxido de etileno, hipocloreto de sódio e de cálcio, hidróxido de sódio e betapropiolactona, podem ser empregadas para a descontaminação de instrumentos e áreas de trabalho. Um banho quente com bastante sabão é a melhor forma de descontaminação para os seres humanos.

Proteção de animais domésticos e plantas contra ataque químicos e bacteriológicos
Ataques Químicos

A completa proteção de animais domésticos e plantas contra ataques químicos seria impraticável. Uma vez que uma safra tenha sido atacada com herbicidas, não existe uma ação efetiva que possa remediar o fato. 0 dano só poderia ser contornado pelo cultivo de outra safra dc mesmo tipo, ou de um outro, dependendo da estação.

Ataques Bacteriológicos (Biológicos)

Animais

Animais ou rebanhos poderiam ser protegidos por abrigos coletivos, apesar de seu custo ser grande e, na ausência de mecanismos automáticos de alerta, seria impossível garantir que os animais estivessem protegidos na hora de um ataque. 0 meio ideal de proteção animal seria a vacinação. Têm sido desenvolvidas vacinas, e muitas têm sua produção como coisa rotineira para a febre aftosa, peste bovina, antrax, febre Rift Valley, cólera suína doença de Newcastle e outras. A vacinação de rebanhos por meio de aerosóis é uma área de investigações que promete bons resultados.

Plantas

O único método promissor seria a de se desenvolver plantas resistentes às doenças. Esta é uma parte regular da maioria dos programas agrícolas nacionais e tem como principal objetivo o aumento das colheitas. Mas a menos que a identidade exata do agente bacteriológico (biológico) que possa ser empregado contra elas seja bem conhecida de antemão (possivelmente anos) não seria exeqüível aplicar este princípio para proteger as colheitas contra esta espécie de ataque. Esforços destinados a borrifar fugicidas e preparados semelhantes para reduzir a destruição depois de um ataque não parecem ser economicamente efetivos. Na maioria dos casos o melhor procedimento será utilizar a mão-de-obra e máquinas disponíveis para a plantação de uma segunda safra.

 

 

 

 


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